segunda-feira, 30 de junho de 2008

Dama de vermelho

Minha miopia é psicológica
Minha utopia emocional
Da minha comida falta o sal
Minha dama de vermelho
Usa tons de cinza e de negro
Quando sai do espelho
De dentro do banheiro
Já vou me parar
Só mais um trago
Da bebida, e do cigarro
Adoro um drama
Cafunés na cama
Tenho mil paixões
Segunda as razões
Sábados meus tesões
Ambos são prazeres
Gosto de me sentir sério
E cumprir meus deveres
Como bem me sinto
Confesso, por vezes só finjo
Do mesmo modo
Amo meu Lazer
Mesmo quando ele
De culpa faz eu me encher
Mas chega de poesia fiada
Tenho agora um compromisso
Logo ali, na sacada
Estão a minha espera:
Minha cerveja gelada
E minha fama deturpada




aaah desencanei de escreve agora... boa noite.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Anti-Herói

Sempre preferi os anti-heróis
O politicamente incorreto
Não tem nada patético
Mal interpretados, pré-julgados
Pelos nobres salvadores
Defeitos são mais encantadores
São humanos
Não mal feitores
Por que o sempre bom
Espera também uma recompensa
Faz o bem
E espera pra si um bem
Não que seja dinheiro
Talvez um espaço no paraíso
Ou uma bela imagem no espelho
Os fins justificam os meios?
Sei que por boa intenção
O demônio também tem paixão
A ética mora na consciência
E não na imagem que se expressa
Os cafajestes, os canalhas
Os desobedientes civis
E os heróis traidores
Sem trair a vigente nação
Não existe revolução
O que motiva é a vaidade?
O orgulho? A paisagem?
Assim no fim
Só importa lutar contra a maldade
Sem esquecer que por ela
TODOS tem passagem



Um fim de semana tranquilo!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Abuse, mas não use

Não faço o tipo orgulhoso
Geralmente perdôo
Antes do almoço
Mas não abuse meu bem
Não faço mal a ninguém
Mas não é pra tudo que falo amém
Se não agrada, eu enjôo também
Não se fosse antes
Seria mais dócil
Podia até pisar no meu calo
Mas agora ando meio irritado
Penso se falo ou me calo
Devo esta ficando calejado
Não aceito presente ingrato
Ando até exigente
Mas guardo na mente
Antes era diferente
Muito não queria
Mas eu exigia
Hoje eu só paro
Ganho o que repasso
Vendo com promissória
Contrato pré-nupcial
Mesmo que seja mental
Boto obstáculos
Faço espetáculos
Só pra convencer
Que não fico bem a mercê
De qualquer você




nunca soube jogar... eoahoea
:)
Boa tarde, até outra vez!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Intenção, rima, sifrão

To sempre duro
Mas do que preciso
Tenho tudo
E pra quem o salário nem é mínimo?
Quatro, cinco e lá vem outro filho
Bolsa família não resolve o problema
Só ameniza a conseqüência
Vamos direto a causa
Mas isso não da status
Ao ilustríssimo candidato
Por que é mais visível
Ao eleitorado
Medidas que satisfazem
De imediato
A massa toda controlada
Bem assim manipulada
E se unirmos a multidão
Derrubarmos governo e oposição
Cônjuges perfeitos
Que com a mídia
Cheios da segunda intenção
Lucro! Em qualquer ocasião
Todo o resto é só distração
Pra esquecermos
Da mentira e corrupção
Exijamos educação
Política de conscientização
Impartidária e realista
Mas o que convêm:
Ignorância e satisfação
Não é mania de conspiração
Nem perseguição
De tão obvio, parece refrão
No ensino médio
Aprende-se o tédio
A falta de educação
Convive bem com a situação
Quase desconfio...
Que seja essa a intenção





Não... não... é por falta de dinheiro, quase não tem arrecadação de imposto por aqui.
Ou quem sabe é a má distribuição... vai mais pro bolso de quem distriui.
Ou são investidos em outras áreas, invetimentos internacionais! Vejá só...
em paraisos fiscais.


Boa semana! um abraço pra todo mundo que le... e obrigado pelos elogios!
valew quem tem comentando... é um puta incentivo :)

um beijo Ta.
:)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Quanta vontade de você
Parece até fome
Uma vontade até sem nome
Fome de te ter
Me fale de astrologia
E sua sonora trilha
Que se encaixa no meu filme
E substitui até as falas
Tamanha a sintonia
Na mesma freqüência
Agente pensa
Me admira tanta inteligência
No meio da loucura
Que eu encontrei
O mundo é pequeno
Agora eu sei
Sua beleza completa
Do que mais gosto é repleta
Tudo tão interessante
Cada conversa
Cada instante
E quase tudo tão de longe
Realmente intrigante
Que quem dorme pouco
Só sonha de dia
Será que sonha colorido?
Nosso senso parecido
E te guardo em cada recado
Na intenção de te ter
Mais que por um quadrado
De repente tudo perde a graça
Só me importo com o que você passa


:)
boa noite!

sábado, 14 de junho de 2008

Não é filosofia barata
Só por que não é cara
Não é filosofia barata
Só por que não é doutorada
Pensar, já é tentar
Esta a um passo de criar
Novo, nada mais
È tudo cópia piorada lá de trás
A influencia entranhada
Na musica, na vida
Em cada nova namorada
O equivoco está
Em querer explicar
O que não tem explicação
Força pra resistir
Vamos todos insistir
No que pensamos e achamos
Se acharmos que pensamos
Se nos fazem pensar
Foi que eu li em algum lugar
Que a grandeza esta mesmo
Em se afastar
Das condições humanas, más
Quem duvida, basta olhar
As crianças de qualquer lugar
Puras e ingênuas
Cruéis e mesquinhas
Só as caras de gracinhas
Ai vem a sociedade
Será ela da maldade
Causa, efeito
Ou mera casualidade?



acho que todo mundo pode pensar, acho que todo mundo deveria pensar...
pensar sobre por que, oque sobre as causas, pensar... não só ver.
tentar entender, seria a expressão certa.
Boa noite, indo pra balada um tanto desanimado
ehoaheoah por causa do cansaço, de dormir o dia todo.
:S
um beijo pra mi :)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Independêcia e morte

A liberdade é linda
E sua beleza é utópica
Mera suposição, teórica
Seremos sempre escravos
Escravos da vida
Escravos do medo e do sentimento
Escravos da comida, do ar
Escravos da bebida, do bar
Escravos dos outros
Escravos das nossas vontades, dos prazeres e deveres
Escravos da moda
Escravos da busca, imposta, pela felicidade
Escravos da memória
Escravos dos sentimentos
Escravos dos costumes e da família
Escravos de nossas escolhas
Escravos dos remédios
Escravos dos vícios e nossos ofícios
Escravos do relógio
Escravos do dinheiro
Escravos do amor
Escravos do Senhor
Escravos do Estado
Escravos de nós mesmos
Alforria não condiz com a vida
A liberdade é póstuma




Achar que somos plenamentes livre é pura ilusão, por tanto, já basta as correntes "essenciais"...
Quebremos as excessivas!
Mas sempre seremos dependentes de algo, e possivelmente, alguem.
Boa tarde, obrigado todo mundo que lê. :)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Já me roubaram as calotas
E o toca-fitas
Arrombaram as portas da memória
Seja logo ou com demora
Tudo vai embora
Só voltam meus cheques
Todos meus amores
Sempre em cheque
Do tabuleiro
De xadrez e medo
Só sobrou o rei
E quem sabe seus segredos
Dó chá das seis
Só tomo os restos
Que sobraram
De banquetes indigestos
Com inverdades e falsos gestos
Nas revistas semanais
De critica e notícia
Só se lê marketing
E notícias populistas
Da janela futurista
Da sala de estar
Só se vê a guerra
E uma minoria
Insiste que a vida é bela



que pessimismo... ehoahoea
pra mim a vida é bela sim...
grande abraço pra todo mundo que le, e gosta ou não!
boa tarde :)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Não marco gol
Não faço ponto
Prefiro um conto
Só preciso ganhar
Em algo que eu monto
Ou com que eu conto, conte
Não jogo, se jogo, jogo atrás
Não ponha em risco minha paz
Mas não acomodo
Tenho dó de gente
Que encara desse modo
Quem defendeu
Não necessariamente perdeu
Se eu corro um risco
Ah... como fico arisco
Seguro com iniciativa
Dentro da perspectiva
O perigo é quarta carta
Num jogo de três
Aposta sempre tem trapaça
Cuidado, mas não fique preocupado
Cuidado, vai ficar marcado
Cuidado, vai ve que é armado
Cuidado, pode ser mal contado
Tome seu café
Mas tome com muito cuidado









Um homem prevenido vale por dois...
ou acaba sem nada. :S

Boa noite... boa viagem... :)
Abraço!!!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ingênuo maquiavélico

Não sou nenhum Mahatma
Mas também não sou o Príncipe
Iria quem sabe pro purgatório
Mas não ficaria muito
Um ou dois milênios
Não sou nenhum moralista
Mas preso pela boa educação
Por bons dias, boas tardes
Gestos singelos
Que pra alguns não soam sinceros
Sou bom, e quem é que se acha mal?
Não que eu queira vestir um manto
Me declarar santo
Nem ao céu
Nem ao inferno
Meu caráter é o mesmo
De chinelo ou de terno
Mas isso é o mínimo
Espero sempre ser digno
Se pra alguns não sou bom
Estes já sãos piores
Só de julgarem, são algozes
Mas eu já estou os julgando
Será que cai no censo comum?
Não, não sou só mais um
Apesar de honesto
Não sou fanático
Otário, só o meu retrato
Quem sabe um pouco... lunático



:)
insonia...
mas tá tudo legal!
boa noite e até outra vez!