sábado, 16 de agosto de 2008

Quase desconfio

Quase desconfio
Que só percebo o que desejo
Vejo o que anseio
Ajo pelo medo

Quase desconfio
Que vivemos todos num armário
Com estadia fixo temporário
Esperando nosso salário

Quase desconfio
Que o paraíso é lendário
Nosso ativismo sedentário
Um passo e dois ao contrario

Quase desconfio
Que vivemos pelo apetite
Renovado a cada vontade
Motivados pelo terror

Quase desconfio
Que não existe o derrepente
Tudo é fruto de uma semente
Colhida no presente

Quase desconfio
Que toda divida falece
E morre sanada
Paga pela vida
Na cova ou na estrada






Faz um mês e alguns dias, mas não abandonei o blog não!
acontece que sou tão preguiçoso que tneho preguiça até do que eu gosto...
eram férias, mas parece que quanto mais tempo se tem menos fazemos, eu sempre ouço isso, e constato que faz sentido...
bom não importa, pretendo postar como antes :)
um abraço, uma ótima semana!
não gostei mot dessa, mas fiz agora, apesar de ter um monte pronta!

2 Comments:

Lina. said...

Hei, são bons versos, sim!
Parabéns!

Abraço!

Juliana Foz said...

Ei Léo,
adorei esse...como todos outros q vc escreve!!

Bjus