segunda-feira, 19 de maio de 2008

Com ciência.

Maldita consciência
Que se julga
Que tenta a inocência
Que tanto pensa
Que se culpa
Não me deixa
Só se queixa
Repete como eco
Não se cala
Não desiste, não para
Que tormento
Se deita e se levanta
Comigo sempre anda
Não me abandona
Me causa insônia
Que me fere
Por ter ferido
Que me culpa
Por ter vivido
Que me salva
De piores castigos
Que protege
Dos maiores perigos
Perigos morais
Que nem sempre aceito em paz
Se faz o bem, satisfação
Nunca vi, melhor sensação
Quando limpa
Salda minha dívida
E deita tranquila
Sabe que é boa
Mas nem sempre é querida
E todos erram
Por toda vida
Insiste que o certo
Será sempre o remédio
Livra até da decadência
Ou leva a demência
Bendita consciência



Um brinde a ela, que me deixa em paz... só quando a obedeço.
Um brinde a ela, que me faz ser uma pessoa melhor.

alguem disse:

"o bem é aquilo que me sinto bem após ter feito, o mal é oque me sinto mal após ter feito"
faz sentido.

Abraços, até mais tarde.



P.S. semana curta, que firmeza :)

1 Comment:

lula said...

A consciência é meio estranha...ao mesmo tempo que é necessária, pode ser um empecilho. Quantas vezes ela não foi uma barreira tentando nos parar? Às vezes esse breque nos salva, em outras, nos tira oportunidades.
(quem ve pensa que era pra debater no comentário hahaha inconvenientee nada!)

:P bjooos!